História
do Pau-Brasil
Quando
chegaram ao Brasil, os portugueses se depararam com uma árvore que produzia um
corante vermelho utilizado na indústria têxtil e uma madeira resistente de cor
forte e muito semelhante a brasas em fogo, portanto, nada mais natural do que
terem transposto o nome de Pau–Brasil (Caesalpinia echinata L) para a planta
aqui encontrada, batizando posteriormente nosso país com esse lindo nome.
Até
1530, o Pau–Brasil foi à única riqueza explorada na nova terra descoberta,
sendo inclusive, responsável pela instalação da primeira forma de organização
administrativa realizada pelo Governo Português, cujo objetivo era afastar a
ameaça de perda das terras descobertas para outros países que também exploravam
o comércio dessa planta.
A
exploração da cana–de–açúcar, após a instalação das capitanias hereditárias,
não diminuiu o ciclo da exploração do Pau–Brasil, como faz crer a maioria dos
livros de história. Na verdade, um ciclo conviveu com o outro durante séculos.
Sendo
o comércio do Pau–Brasil monopólio da Coroa Portuguesa e, pela necessidade
dessa Coroa levantar recursos financeiros imediatos, a mesma impedia, muitas
vezes, o embarque do açúcar brasileiro e o substituía pelo embarque do Pau–Brasil.
A
importância econômica do Pau–Brasil foi de tal ordem que a partir de 1511, na
Europa, já não mais se referiam a esta localidade como Terra de Santa Cruz e,
sim, Terra do Brasil e logo em seguida apenas Brasil.
O
Pau–Brasil foi explorado durante 375 anos ininterruptos de forma desordenada e
selvagem, o que veio a provocar o seu atual estado de extinção do habitat
natural, pois se estendia na faixa litorânea brasileira desde o Estado do Rio
Grande do Norte até o Estado do Rio de Janeiro.
Hoje
existem programas de organizações que levantam a quantidade dessa espécie no
seu estado natural, assim como repovoam áreas degradadas com essa e outras
espécies ameaçadas de extinção.
Dia do Solo
O Brasil tem
um dos solos mais férteis da terra e isso porque cada canto dele existe um
clima diferente: o sul é frio, o norte é úmido, o centro e o sudeste são
quentes e secos, e no nordeste a caatinga predomina.
Para cada
clima existe um tipo de solo, cada um deles com sua característica singular, e
por isso o Brasil cultiva o mais variado tipo de produto que vai de maças a
cana de açúcar e café.
Precisamos
cuidar melhor do solo que nos foi entregue, e preservá-lo para um bem comum.
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