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Quem somos: Ecó na língua indígena significa "ser, estar, viver" e Anama, significa "família, nação". Ou seja, desejamos ser uma família, ser uma nação que vive bem, desejamos ser EcoAnama. Com esta visão, nasceu a parceria da AAJM com a Oscip EcoAnama, um Instituto, sem fins lucrativos, que visa gerar condições para o Desenvolvimento (sustentável), através do Crescimento Econômico, com Respeito ao Meio Ambiente, a Cultura local para uma sociedade mais justa. E para alcançar estes objetivos será fundamental obtermos parcerias estratégicas e a participação ativa da comunidade, para que este espaço destinado a produção de conhecimento seja capaz de promover educação e formação de seus usuários sob a ótica da sustentabilidade. Onde estamos localizados: Estamos localizados no Jardins Mangueiral próximo a quadra 14- Condomínio Jardim das Acácias, São Sebastião- DF Horário de atendimento: Nosso horário de atendimento é de segunda à Sexta-feira das 08h00 as 12h00 e das 14h00 as 18h00. Para falar conosco: contato@ecoanama.com.br OU nos deixe seu comentario aqui mesmo sera uma satisfação responde-lo!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia da Educação 28-Abril


E-DU-CA-ÇÃO, essa palavra  dispensa significação formal.
Educação engloba os processos de ensinar e aprender. Tudo que sabemos hoje é que a educação faz o mundo girar, sem ela não existiria praticamente nada do cotidiano que conhecemos.
Sim, a educação hoje é fundamental para o ser humano, desde os primeiros anos de vida somo orientados (ou ensinados) sobre a educação que devemos ter no mundo em que estamos.
A cada dia mais as crianças estão adquirindo educação o bastante para perceber que as soluções para os problemas ambientais e sociais existem, e são muito simples para serem ignorados.
A educação esta a cada dia chegando a lugares remotos, mais ainda não é acessível a todos. A educação que hoje é a estrutura de todos os países merece ser lembrada e praticada em todo o mundo.
Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.

Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.


Biografia

Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média. Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Suas idéias pedagógicas se formaram da observação da cultura dos alunos - em particular o uso da linguagem - e do papel elitista da escola. Em 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar. Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Freire foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de enfarte.


Tempos de mobilização e conflito

O ambiente político-cultural em que Paulo Freire elaborou suas idéias e começou a experimentá-las na prática foi o mesmo que formou outros intelectuais de primeira linha, como o economista Celso Furtado e o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997). Todos eles despertaram intelectualmente para o Brasil no período iniciado pela revolução de 1930 e terminado com o golpe militar de 1964. A primeira data marca a retirada de cena da oligarquia cafeeira e a segunda, uma reação de força às contradições criadas por conflitos de interesses entre grandes grupos da sociedade. Durante esse intervalo de três décadas ocorreu uma mobilização inédita dos chamados setores populares, com o apoio engajado da maior parte da intelectualidade brasileira. Especialmente importante nesse processo foi a ação de grupos da Igreja Católica, uma inspiração que já marcara Freire desde casa (por influência da mãe). O Plano Nacional de Alfabetização do governo João Goulart, assumido pelo educador, se inseria no projeto populista do presidente e encontrava no Nordeste - onde metade da população de 30 milhões era analfabeta - um cenário de organização social crescente, exemplificado pela atuação das Ligas Camponesas em favor da reforma agrária. No exílio e, depois, de volta ao Brasil, Freire faria uma reflexão crítica sobre o período, tentando incorporá-la a sua teoria pedagógica.

Para pensar 

Um conceito a que Paulo Freire deu a máxima importância, e que nem sempre é abordado pelos teóricos, é o de coerência. Para ele, não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo conseqüente sem que elas orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros. "As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos", escreveu o educador. "Como, na verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com minha arrogância?" Você, professor, tem a preocupação de agir na escola de acordo com os princípios em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob esse ponto de vista?

(imagem de Mauricio Pereira)

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